25 anos, fonoaudióloga pela
prefeitura de Panambi, natural de Santa Maria.
"Fui
adicionada ao grupo do Facebook (não lembro por quem, creio que pela Geanine)."
- Quais são suas perspectivas para o futuro?
Creio que
algo quase utópico, mas uma sociedade mais igualitária em todos os sentidos
(sociais, raciais, etc). E ser tratada como mulher sem minha cor ser mais
relevante.
- Como você se sente sendo mulher negra e enfrentando todos os dias a tríplice discriminação de raça/gênero/classe?
Pergunta difícil de responder
escrita, iria falar por horas, tentar resumir: cada obstáculo que passo em
minha vida serve para eu me fortalecer, encaro como aprendizado para situações
futuras. Ultimamente tenho sofrido mais é na questão amorosa, digamos assim,,
pela minha cor não sou levada a sério, sinto que me tratam com certo menosprezo
(me refiro a pessoas que estejam no meu atual círculo social e status de vida),
para andar de mãos dadas não sirvo, esse obstáculo tem sido difícil de relevar,
faz sofrer um pouco, mas não me deixa de sorrir nem desistir de encontrar
alguém legal um dia.
- Cite um caso de racismo que você sofreu e como você se sentiu:
Não me lembro de nenhum forte no momento, se sofri não foi explícito e não
percebi. O que acontece muito de forma sutil é o olhar das pessoas quando vou
em algum lugar mais elitizado e quando digo minha profissão, só que ouço muito:
tu é muito simpática, tu é muito bonita; o que parece me absolver de ser negra.
- Poderia citar um exemplo de resposta e até mesmo de denuncia a esse episódio sofrido?
No momento não.
Acompanhe a o blog da JuNF e mantenha-se atualizado para conferir as próximas minibiografias!
Beijos!
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